Seat Altea XL 2011 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2011, Model line: Altea XL, Model: Seat Altea XL 2011Pages: 329, PDF Size: 9.17 MB
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Condução199
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
SEAT Parking System Plus*
Não é emitido qualquer aviso relativo à distância na parte traseira. Os
sensores da parte dianteira continuam activados. A indicação óptica passa
ao modo de reboque.
Mensagens de avariaSe, ao activar o auxílio de estacionamento ou estando este activado, soar um
som contínuo durante alguns segundos e o díodo no interruptor
piscar,
isso significa que existe uma anomalia no sistema. Dirija-se a um Serviço
Oficial SEAT ou a uma oficina especializada.
Nota
Se a anomalia não foi eliminada antes de se desligar a ignição, só voltará a
ser indicada ao activar o auxílio de estacionamento, através do piscar do
díodo no interruptor
.
Controlo de velocidade de cruzeiro*
(Regulador de velocidade - GRA)Descrição
O regulador de velocidade mantém constante uma veloci-
dade programada entre 30 km/h e 180 km/h.Uma vez alcançada e memorizada a velocidade pretendida, pode-se retirar o
pé do acelerador.
ATENÇÃO!
Poderá ser perigoso utilizar o regulador de velocidade, se não for possível
circular em segurança a uma velocidade constante.•O regulador de velocidade não deve ser utilizado quando o trânsito é
intenso, o trajecto sinuoso ou as condições do piso desfavoráveis (p. ex.
hidroplanagem, gravilha, gelo e neve) – perigo de acidente!•Para impedir uma utilização involuntária do regulador de velocidade,
desligue sempre o sistema depois de o utilizar.•É perigoso retomar uma velocidade programada, se essa velocidade for
excessiva para as novas condições do piso, do trânsito e climatéricas, exis-
tindo perigo de acidente.Nota
Nas descidas o regulador de velocidade não consegue manter uma veloci-
dade constante. Devido ao próprio peso do veículo a velocidade aumenta.
Trave o veículo com o pedal do travão.
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Condução
200Ligar e desligar o regulador de velocidadeLigar o regulador de velocidade
– Empurrar o cursor ⇒fig. 153 para esquerda para ON.
Desligar o regulador de velocidade
– Deslocar o cursor para a direita para OFF ou desligar a ignição
com o veículo parado.Quando é ligado o regulador de velocidade e é programada a velocidade a
que se quer circular, acende-se a luz avisadora do painel de instru-
mentos.
24)
Quando se desliga o regulador de velocidade, o aviso apaga-se
. O
sistema desliga-se por completo se for engrenada a 1ª velocidade.*
Memorizar a velocidade*– Quando se tiver alcançado a velocidade que se quer programar,
premir brevemente a parte inferior do botão basculante SET/-
⇒ fig. 154 uma vez.Ao soltar o botão basculante, é memorizada e mantida constante a veloci-
dade registada nesse momento.
24)Em função da versão do modelo
Fig. 153 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comutador
e botão basculante para o
regulador de velocidade
AB
AB
Fig. 154 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidade
AA
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Condução201
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Alterar a velocidade programada*
A velocidade pode ser alterada sem recurso ao pedal do
acelerador ou ao pedal do travão.Aumentar a velocidade
– Premir a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒fig. 155
para aumentar a velocidade. Enquanto o botão basculante
estiver a ser premido, o veículo é acelerado. Soltando o botão
basculante, fica memorizada a nova velocidade.
Diminuir a velocidade
– Premir a parte inferior do interruptor basculante SET/– , para
diminuir a velocidade. Enquanto o botão basculante estiver a ser
premido, o veículo perde veloci dade através de desaceleração
automática. Soltando o botão basculante, fica memorizada a
nova velocidade.
Se se aumentar a velocidade com o pedal do acelerador, quando este é
largado, o sistema retoma automaticamente a velocidade anteriormente
programada. Isso não acontece, porém, se a velocidade memorizada for
ultrapassada em mais de 10 km/h durante um período superior a 5 minutos.
A velocidade terá de ser, nesse caso, reprogramada.
Se se reduzir a velocidade com o pedal do travão, desliga-se o regulador de
velocidade. Se quer activar de novo o regulador, bastará pressionar uma vez
a parte superior do botão basculante RES/+ ⇒ página 201, fig. 155 .
ATENÇÃO!
É perigoso retomar uma velocidade programada, se essa velocidade for
excessiva para as novas condições do piso, do trânsito e climatéricas, exis-
tindo perigo de acidente.Desactivar temporariamente o regulador de velocidade*
Fig. 155 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidade
AA
AA
AA
Fig. 156 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidade
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Condução
202O regulador é desactivado temporariamente nas seguintes situações:•quando se pisa o pedal do travão,•quando se pisa o pedal da embraiagem,•quando se acelera o veículo acima dos 180 km/h.•ao deslocar a alavanca à posição «CANCEL» sem chegar a encaixar na
posição «OFF». Quando realizada a operação «CANCEL», ao soltar a alavanca,
esta volta à sua posição inicial.
Para retomar a regulação, solte o pedal do travão ou da embraiagem ou
reduza a velocidade do veículo para menos de 180 km/h e prima uma vez a
parte superior do botão basculante RES/+ ⇒ fig. 156 .ATENÇÃO!
É perigoso retomar uma velocidade programada, se essa velocidade for
excessiva para as novas condições do piso, do trânsito e climatéricas, exis-
tindo perigo de acidente.
Desconexão total do sistema*Veículos com caixa de velocidades manual
O sistema desliga-se totalmente deslocando o comando totalmente para
a direita (OFF encaixado), ou com o veículo parado, desligando a ignição.
Veículos com caixa de velocidades automática / caixa de velocidades
automática DSG*
Para desligar totalmente o sistema é necessário colocar a alavanca selectora
numa das seguintes posições: P, N , R ou 1 ou então com o veículo parado,
desligando a ignição.
AB
AA
Fig. 157 Alavanca das
luzes indicadoras de
mudança de direcção e
dos máximos: comando e
botão basculante para o
regulador de velocidadeAB
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Tecnologia inteligente203
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Conselhos práticosTe c n o l o g i a i n t e l i g e n t eTravõesServofreioO servofreio reforça a pressão que é exercida no pedal do travão. Só funciona
com o motor a trabalhar.
Se o servofreio não trabalhar, p. ex., quando o veículo está a ser rebocado
ou por avaria do próprio servofreio, ter-se-á de carregar no pedal do travão
com bastante mais força do que habitualmente.
ATENÇÃO!
A distância de travagem aumenta por influências externas.•Nunca circule com o motor parado. Caso contrário, existe o perigo de
acidente. A distância de travagem aumenta consideravelmente, quando o
servofreio não está activo.•Se o servofreio não trabalhar, p. ex., quando o veículo está a ser rebo-
cado, ter-se-á de carregar com bastante mais força no pedal do travão.
Assistente de travagem hidráulico (HBA)*
A f u n ç ã o ( A s s i st e n t e d e t ra v a g e m h i d r á u l i c o H B A ) s ó s e i n c l u i
nos veículos equipados com ESP.Numa situação de emergência a maioria dos condutores trava atempada-
mente, mas sem aplicar a pressão máxima dos travões. Deste modo,
aumenta-se desnecessariamente a distância de travagem.
É nesse momento que actua o assistente de travagem hidráulico. Ao accionar
o pedal do travão muito depressa, o assistente interpreta isso como uma situ-
ação de emergência. É executada então no tempo mínimo a pressão de
travagem total, a fim de activar mais depressa e mais eficazmente o BAS,
reduzindo a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal do travão, pois ao soltá-lo, o
sistema de assistência na travagem desliga-se automaticamente.
Aviso de travagem de emergência
Em caso de travagem brusca e de forma contínua a uma velocidade superior
a aproximadamente 80 km/h, as luzes de travão piscam várias vezes por
segundo de modo a avisar os veículos que circulam atrás. Caso a travagem
continue, as luzes de emergência são ligadas automaticamente quando o
veículo pára. Estas são desligadas automaticamente quando o veículo inicia
novamente a marcha.
ATENÇÃO!
•O risco de acidente aumenta quando se conduz a uma velocidade
excessiva, a uma curta distância do veículo da frente ou quando o piso está
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Tecnologia inteligente
204escorregadio ou húmido. O maior risco de acidente imposto por estas
circunstâncias não pode ser reduzido pelo sistema de travagem assistida.•O sistema de assistência na travagem não pode contrariar os limites
impostos pelas leis da física, pelo que um piso de rodagem escorregadio ou
húmido não deixa de ser perigoso. Adapte sempre a velocidade às condi-
ções do piso e do trânsito. O facto de ser maior a segurança oferecida por
este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que existe o
perigo de acidente.
Sistema antibloqueio e antipatinagem M-ABS
(ABS e TCS)Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio impede que as rodas fiquem bloque-
adas ao travar.O sistema antibloqueio (ABS) contribui de forma significativa para aumentar
a segurança activa ao conduzir.
Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade insuficiente, em relação à veloci-
dade do veículo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a pressão de
travagem aplicada a essa roda. Nota-se esta regulação pelo movimento
vibratório do pedal do travão acompanhado de certos ruídos. Desta forma,
avisa-se o condutor que as rodas têm tendência a bloquear e que o ABS está
a intervir. Para que o ABS possa actuar com a máxima eficiência, é necessário
manter o pedal do travão carregado, mas sem nunca o «bombear». Ao travar de forma brusca em piso escorregadio, a maneabilidade da
direcção mantém-se no nível ideal, uma vez que as rodas não ficam bloque-
adas.
No entanto, o ABS não reduz
sempre a distância de travagem. Se conduzir em
cima de gravilha ou neve caída recentemente sobre um piso escorregadio, a
distância de travagem pode chegar a ser maior.
ATENÇÃO!
•O ABS não pode contrariar os limites impostos pelas leis da física, pelo
que um piso de rodagem escorregadio ou húmido não deixa de ser peri-
goso. Quando o ABS está activo, deve adaptar imediatamente a velocidade
às condições da via e do tráfego. O facto de ser maior a segurança oferecida
por este sistema, não deve levar a correr qualquer risco, uma vez que existe
o perigo de acidente.•A eficácia do ABS depende também dos pneus ⇒ página 259.•Eventuais alterações introduzidas no trem de rodagem ou no sistema
de travões poderão influenciar substancialmente o funcionamento do
ABS.
Regulação antipatinagem (TCS)
A regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes
patinem ao acelerar.Descrição e funcionamento da regulação antipatinagem em aceleração (TCS)
Nos veículos com tracção dianteira, o sistema TCS intervém, reduzindo a
potência do motor, para evitar a patinagem das rodas motrizes ao acelerar.
Este sistema funciona em toda a gama de velocidades, juntamente com o
sistema ABS. Se ocorrer uma avaria no ABS, o TCS deixa igualmente de funci-
onar.
ATENÇÃO! Continuação
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Tecnologia inteligente205
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Através do TCS é bastante melhorado, ou mesmo tornado possível, o
arranque, a aceleração ou a subida em inclinações, mesmo quando o piso
apresenta condições desfavoráveis.
O TCS liga-se automaticamente ao arrancar o motor. Caso seja necessário, é
possível ligar ou desligar premindo brevemente o botão que se encontra na
consola central.
Com o TCS desligado, acende-se o aviso . Normalmente, deve estar
sempre ligado. Apenas em casos excepcionais, ou seja, quando se pretende
que as rodas patinem, será necessário desligá-lo, por exemplo,
•Com uma roda de emergência de tamanho reduzido.•Com as correntes de neve instaladas.•Ao conduzir em neve profunda ou terreno macio•Com o veículo atascado, para retirá-lo «balançando-o».
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado novamente.ATENÇÃO!
•Nem com o TCS se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este facto, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo TCS não deve incitar a
correr nenhum risco.Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do TCS, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travões, no trem de rodagem ou a combinação jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do ABS e do TCS.
XDS*
Diferencial do eixo motrizNa altura de fazer uma curva, o mecanismo diferencial do eixo motriz permite
que a roda exterior gire a maior velocidade que a interior. Desta forma, a roda
que gira a maior velocidade (exterior) recebe menos binário motriz que a inte-
rior. Isto pode provocar que em determinadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a sua derrapagem. Ao contrário, a
roda exterior recebe menos binário motriz do que poderia transmitir. Este
efeito provoca uma perda global de aderência lateral no eixo dianteiro, que
se traduz numa subviragem ou «alargamento» da trajectória.
O sistema XDS consegue, através dos sensores e sinais do ESP, detectar e
corrigir este efeito.
O XDS, através do ESP travará a roda interior para compensar o excesso de
binário motriz nessa roda. Isto permitirá que a trajectória solicitada pelo
condutor se realize com maior precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com o ESP e permanece sempre
activo, mesmo que o Controlo de tracção TCS se encontre desligado.Programa electrónico de estabilidade (ESP)*Informações gerais
O programa electrónico de estabilidade aumenta a estabili-
dade do andamento.Este programa electrónico de estabilidade reduz o perigo de patinagem.
O programa electrónico de estabilidade (ESP) inclui os sistemas ABS, EDS
,TCS e Recomendações de manobra de direcção.
OFF
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Tecnologia inteligente
206Programa electrónico de estabilidade (ESP)*
O ESP reduz o perigo de derrapagem ao travar individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velocidade do veículo, determina-se
a direcção desejada pelo condutor e compara-se constantemente com o
comportamento real do veículo. Em caso de desvios, como p. ex. quando o
veículo começa a derrapar, o ESP trava automaticamente a roda apropriada.
O veículo recupera a estabilidade através das forças aplicadas sobre a roda
ao travar. Se o veículo tiver tendência a sobrevirar (derrapagem do trem
traseiro), o sistema actua sobre a roda dianteira que descreve a trajectória
exterior da curva.
Recomendação de Manobra de direcção
É uma função complementar de segurança incluída no ESP. Esta função
permite ao condutor estabilizar o veículo mais facilmente numa situação
crítica. Por exemplo, em caso de que deva travar bruscamente sobre um piso
com diferente aderência, o veículo tenderia a desestabilizar a sua trajectória
para a direita ou para a esquerda. Neste caso o ESP reconhece esta situação
e ajuda o condutor com uma manobra de contra-brecagem da direcção elec-
tromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao condutor uma recomendação de
manobra de viragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta função, sendo o condutor a todo
momento, o responsável pelo controlo da direcção do veículo.
ATENÇÃO!
•Nem com o ESP se podem ultrapassar as limitações impostas pelas leis
da física. Tenha em conta este fact o, sobretudo quando circular numa
estrada escorregadia ou molhada, ou ao circular com reboque.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo ESP não deve incitar a
correr qualquer risco.
Cuidado!
•Para assegurar um correcto funcionamento do ESP, deverão estar
montados pneus idênticos nas quatro rodas. Se os pneus apresentarem perí-
metros de rodagem diferentes, a potência do motor pode ser reduzida.•Eventuais alterações introduzidas no veículo (p. ex. no motor, no sistema
de travões, no trem de rodagem ou a combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do ABS, EDS, ESP e TCS.Sistema antibloqueio (ABS)O sistema antibloqueio evita o bloqueio das rodas motrizes na travagem
⇒ página 204.Bloqueio electrónico do diferencial (EDS)*
O bloqueio electrónico do diferencial ajuda a evitar que as
rodas motrizes patinem.Graças ao EDS são substancialmente facilitados ou até viabilizados, em
condições adversas do piso, o arranque, a aceleração e as subidas íngremes.
O sistema controla o número de rotações das rodas motrizes através dos
sensores do ABS (no caso de avaria do EDS, acende-se o aviso do
ABS) ⇒página 86.
Se a velocidade não supera os 80 km/h, as diferenças de cerca de 100 rpm,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes devido ao estado parcialmente
escorregadio do pavimento, são compensadas através da travagem da roda
que patina, transmitindo-se o esforço motriz à outra roda por meio do dife-
rencial.
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Tecnologia inteligente207
Segurança como prioridade
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Para que o travão de disco da roda que trava não aqueça, o EDS desliga-se
automaticamente em caso de solicitação extrema. O veículo continuará a
funcionar com as mesmas propriedades que as de outro sem EDS. Por esta
razão, não se aconselha a desactivação do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente quando o travão tiver arrefecido.
ATENÇÃO!
•Para aumentar a velocidade sobre um piso escorregadio, p. ex., gelo e
neve, acelere com prudência. As rodas motrizes podem chegar a patinar,
apesar do EDS, afectando a segurança de condução.•O estilo de condução deve ser sempre adaptado às condições do piso e
do trânsito. A maior segurança proporcionada pelo EDS não deve incitar a
correr nenhum risco.Cuidado!
Eventuais alterações efectuadas no veículo (p. ex., no motor, no sistema de
travões, no trem de rodagem ou na combinação de jantes/pneus) poderão
influenciar o funcionamento do EDS ⇒página 232.Regulação antipatinagem das rodas motrizes TCSA regulação antipatinagem impede que as rodas motrizes patinem ao
acelerar ⇒página 204.
Tracção integral*
Nos veículos com tracção integral, a força propulsora provém
das quatro rodas.Observações gerais
O sistema de tracção integral funciona de forma totalmente automática. A
força propulsora é distribuída entre as quatro rodas, adaptando-se ao estilo
de condução e às condições do piso.
O sistema de tracção às quatro rodas actua em consonância com a elevada
potência do motor. A tracção integral confere ao veículo prestações extraor-
dinárias e excelentes características em andamento, tanto em condições
normais de condução como em condições extremas, com gelo e neve.
Pneus de Inverno
Graças à tracção integral, no Inverno, a tracção do veículo para a frente é boa,
mesmo estando equipado com pneus de série. No entanto, no Inverno, é
aconselhável a utilização nas quatro rodas de pneus de Inverno ou de todo o
tempo, para melhorar ainda mais o comportamento do veículo ao travar.
Correntes para a neve
Se for obrigatório o uso de correntes para a neve, estas também devem ser
utilizadas nos veículos com tracção integral.
Substituição de pneus
Nos veículos com tracção integral só podem ser utilizados pneus com as
mesmas dimensões ⇒página 264.
ATENÇÃO!
•Mesmo num veículo dotado de tracção integral deverá ajustar sempre o
seu estilo de condução às condições do piso e do trânsito. O facto da segu-
rança ser reforçada não deve induzi-lo a correr qualquer risco. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.
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Tecnologia inteligente
208•A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por essa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter uma boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.•Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às condições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «acamar». No entanto, para compensar a
força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas necessário pisar o
pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões durante a
rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades superiores
a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado , o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. neste caso, deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos travões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimento de corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travões
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travões. Dirija-se, sem demora,
à oficina especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No
caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte com uma
maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma maior
pressão no pedal.
ATENÇÃO! Continuação
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